Em abril, Juíza Selma foi cassada pelo TRE-MT por caixa dois e também abuso de poder econômico, acusada de gastar R$ 1,2 mi não declarados

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), apresentou o nome da senadora Juíza Selma Arruda (PSL-MT) para presidir o Conselho de Ética da Casa. A indicação foi apresentada pelo partido do presidente Jair Bolsonaro e ratificada por Alcolumbre.

Conhecida pelo discurso anticorrupção, em abril, a senadora foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), por 7 votos a 0, por caixa dois e abuso de poder econômico. Ela foi acusada de ter gasto R$ 1,2 milhão em valores não declarados à Justiça Eleitoral para se eleger ao Senado. Selma nega irregularidades e recorre. Há, entre o material juntado na ação, notas fiscais do dinheiro gasto de forma supostamente irregular.

Para o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o caso não influencia na atuação da colega de partido. O filho do presidente afirmou que ela “tem o perfil” para a vaga por ter sido juíza. “Como ainda está correndo esse processo, eu acredito na palavra dela que não houve dolo por parte da candidata e que não influenciou no resultado das eleições. Ela ganhou no voto, em campo, sem se aproveitar de nada. Então tem minha total confiança e apoio”, afirmou Flávio.

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