Allan Garcês foi empossado pelo governador Antonio Denarium em cerimônia realizada nesta sexta-feira (3)

O médico Allan Quadros Garcês foi empossado como novo secretário de Estado de Saúde, nesta sexta-feira (3), em cerimônia no Palácio Senador Hélio Campos. A nomeação de Garcês está prevista para ser publicada hoje no Diário Oficial do Estado (DOE).

No evento, estavam presentes o governador Antonio Denarium (PSL) e a agora ex-secretária Cecília Smith Lorenzon, além de deputados estaduais aliados à base governista na Assembleia.

Garcês é o quarto a assumir o comando da Pasta em um ano da atual gestão. Ele afirmou que vai priorizar o combate à corrupção dentro da secretaria. “A verdade não aceita corrupção. Aprendi na gestão austera do presidente Bolsonaro. Não quero mais do que decência, transparência e honestidade”, assegurou o secretário.

Durante a coletiva, o novo secretário enfatizou ainda a necessidade de identificar quem são os responsáveis pelos atos de corrupção na Pasta. Após serem identificados, os nomes serão apresentados em denúncia ao Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR).

Garcês disse saber quais são os principais problemas da Saúde em Roraima, mas que vai se reunir com a equipe de transição para considerar quais serão as primeiras ações. “Vamos fazer um diagnóstico situacional para avaliar como está a secretaria antes de tomar qualquer decisão”, complementou o secretário.

DENUNCISMO

O novo chefe da Pasta assume a vaga da advogada Cecília Smith Lorenzon, exonerada na semana passada, em meio à greve dos profissionais de enfermagem do Estado. Em discurso de despedida, Cecília fez um balanço das ações durante os seis meses em que ficou à frente da secretaria, e afirmou que o período foi marcado pelo ‘denuncismo’.

“Quem era contra o nosso trabalho estava à busca do que reclamar. Fizemos muitas coisas, mas infelizmente a nossa gestão foi desgastada por pessoas que queriam apontar o que era negativo. Problemas que perduram há anos”, avaliou Cecília.

A ex-secretária ainda criticou a greve dos enfermeiros, deflagrada há mais de um mês. “[A greve] Não tem intuito de zelar pelos servidores. Está mais do que provado que ela é politiqueira”, finalizou Cecília.

CORRUPÇÃO

A secretária foi alvo de um pedido de afastamento do Ministério Público de Contas (MPC), crimes de improbidade administrativa, responsabilidade, desobediência e advocacia administrativa, mas o conselheiro Bismarck Azevedo não acatou.

De acordo com a denúncia, Cecília adquiriu 40 itens de medicamentos por R$ 380,5 mil sem licitação ou contrato de emergência.

Na semana passada, o jornalista Rui Figueiredo acusou a secretária de pedir propina para que uma empresa, alvo de investigação, recebesse valores do governo. A Sesau rebateu as informações.

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