Um ano e oito meses após subir na cobertura do Edifício Murano – na Península da Ponta D’Areia – e selar acordo com a filha de Sarney, pedetista agora ataca os mesmos que estiveram com ele no palanque de 2020.

Em agosto de 2020, Weverton fez aliança com Roseana, e agora, em abril de 2022, ataca exatamente aqueles que estavam junto com ele na disputa pela prefeitura da capital.

Tentando diminuir a crise por conta do anúncio da senadora Eliziane Gama (Cidadania) que na manhã desta quinta-feira (07) declarou apoio ao governador Carlos Brandão, o senador Weverton Rocha (PDT) mostrou completa incoerência em seu posicionamento.

“Respeito a decisão da amiga Eliziane. Mas preciso lembrá-la que apoiar um governador que acaba de nomear 5 membros da oligarquia Sarney como secretários contraria o que sempre defendemos e somos. Por aqui, luta que segue. Te espero de braços abertos no 2º turno Eliziane.”, publicou Rocha em suas redes sociais.

Mas o mesmo Weverton que hoje ataca a família Sarney esteve no dia 30 de agosto de 2020, em plena pandemia da Covid-19, na cobertura do Edifício Murano na Península da Ponta D’Areia em São Luís, onde mora a família Sarney.

Durante o encontro no AP de Roseana Sarney, o pedetista implorou e, depois, conquistou o apoio da ex-governadora e do seu partido, o MDB – nas eleições municipais em favor do seu candidato à prefeitura de São Luís, deputado Neto Evangelista – que tinha a vice do PDT.

Portanto, os argumentos hoje usados por Weverton para atacar a mudança de posicionamento de Eliziane Gama é uma tremenda insensatez [leia-se paradoxo] e abre precedente para conclusão de que ele deve sofrer de amnésia e/ou gosta de subestimar a inteligência dos maranhenses.

Em tempo, a amnésia é uma perda total ou parcial da capacidade para recordar experiências ou acontecimentos que ocorreram segundos antes, nos dias anteriores, há mais tempo atrás ou após o evento que causou a doença.

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