A indireta do deputado faz referência à estatueta recebida por Greenwald após as reportagens publicadas em 2013, sobre os vazamentos de informações da NSA, conseguidas com a colaboração do ex-espião estadunidense Edward Snowden.

A estratégia do ministro da Justiça Sérgio Moro de questionar as revelações do The Intercept Brasil no escândalo Vaza Jato foi alvo de ironia no Twitter por parte do deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), esposo do jornalista Glenn Greenwald, jornalista-chefe do portal.PUBLICIDADE
“Da última vez que disseram que meu marido estava mentindo ele ganhou um Prêmio Pulitzer”, disse o parlamentar carioca, em referência à estatueta recebida por Greenwald após as reportagens publicadas em 2013, sobre os vazamentos de informações da NSA, conseguidas com a colaboração do ex-espião estadunidense Edward Snowden.
David Miranda✔@davidmirandario
Da última vez que disseram que meu marido estava mentindo ele ganhou um Prêmio Pulitzer https://twitter.com/sf_moro/status/1144993754211901440 …Sergio Moro✔@SF_MoroA matéria do site, se fosse verdadeira, não passaria de supostas fofocas de procuradores, a maioria de fora da Lava Jato. Houve trocas de nomes e datas pelo próprio site que as publicou, como demonstrado por OAntagonista.11,6 mil18:00 – 29 jun. 2019Información y privacidad de Twitter Ads2.894 personas están hablando de esto
A indireta de Miranda foi uma resposta à declaração de Moro, também via Twitter, de que “a matéria do site, se fosse verdadeira, não passaria de supostas fofocas de procuradores, a maioria de fora da Lava Jato. Houve trocas de nomes e datas pelo próprio site que as publicou, como demonstrado por O Antagonista”.
A série de reportagens do The Intercept Brasil teve início há duas semanas, e vem sendo publicada em colaboração com outros meios de comunicação brasileiros – os quais comprovam a autenticidade do material. Ela vem revelando que o juiz Sérgio Moro atuava em conluio com os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato e era quem ordenava as ações deles na direção das sentenças que o juiz queria produzir, e em detrimento da fragilidade de algumas provas, como se viu confessado pelo procurador Deltan Dallagnol em um dos vazamentos.