Diogo foi morto com um tiro no pescoço após uma discussão no trânsito

A defesa do jovem Ayrton Campos, preso sob a acusação de ter assassinado com um tiro no pescoço o publicitário Diogo Adriano ‘Sarney’ (sobrinho-neto do ex-presidente José Sarney), na última terça (16), em São Luís, divulgou vídeos que podem inocentar o único suspeito do crime.

Câmeras de um posto de combustível mostram o veículo Fiat Argo vermelho de placa PTJ 2844, que pertence ao pai de Ayrton, Vanderley Pestana, estacionado na Avenida Venceslau Brás, em frente a oficina da família do acusado, no mesmo horário que ocorreu o assassinato de Diogo, na Lagoa da Jansen. O vídeo abaixo mostra a movimentação do veículo durante aquela manhã.

Ocorre que a mesma placa foi identificada pela polícia, através de câmeras do CIOPS, no veículo dirigido pela matador. Portanto, se confirmada a veracidade dos vídeos, a afirmação de que a placa do carro de Ayrton teria sido clonada poderá ser legítima. Mas por enquanto não há provas cabais contra ele.

No dia do crime, após prisão e depoimento do acusado na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) o Fiat Argo vermelho do pai de Ayrton seria periciado. O detalhe é que a arma nunca foi encontrada.

Porém, um Exame Residuográfico de Disparo de Armas de Fogo poderia ter identificado se o jovem preso foi mesmo o autor do assassinato, pois os resíduos de tiro produzidos em todo crime ficam presentes nas mãos. O problema é que estes resíduos de pólvora têm um tempo de vida curto e dessa forma, a coleta precisaria ter sido feita no mesmo dia para acelerar as investigações. E não se sabe se foi feita ou não.

Uma testemunha ocular também facilitaria a elucidação do caso. Mas são perguntas ainda sem respostas.

A SHPP deve manifestar-se após colher mais informações acrescentadas ao inquérito. Enquanto isso, a defesa de Ayrton Campos Pestana, pede à Justiça a revogação da prisão preventiva.

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