Eleita na onda Bolsonaro, deputada federal Flordelis é acusada de homicídio triplamente qualificado pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo pela polícia do Rio, que cumpre 9 mandados de prisão, além de busca e apreensão em endereços ligadas à deputada.

Flordelis e Anderson do Carmo (Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou uma operação na manhã desta segunda-feira (24) para cumprir mandados de busca e apreensão e 9 prisões relacionadas ao assassinato do pastor Anderson do Carmo.

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), que tem foro privilegiado, é acusada de homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, uso de documentos falsos e falsidade ideológica. Segundo os investigadores, a viúva é a mandante do crime.

Os mandados estão sendo cumpridos na casa de Flordelis, em Niterói, no Rio de Janeiro, e em Brasília. Flordelis é uma das 11 pessoas denunciadas, mas não há mandado de prisão contra ela.

Anderson do Carmo foi executado por volta das 4h, com mais de 30 tiros, pouco tempo após chegar em casa, em junho de 2019.

Flávio dos Santos, filho biológico de Flordelis, é apontado como autor dos disparos que mataram o pastor. Ele foi preso no velório do padrasto.

Já Lucas dos Santos de Souza, preso horas depois do irmão, é acusado de ter conseguido a arma do crime.

Onda Bolsonaro
Em seu primeiro mandato, a cantora e pastora nascida e criada na Favela do Jacarezinho, subúrbio do Rio, Flordelis dos Santos de Souza, de 49 anos, foi eleita na onda Jair Bolsonaro em 2018 com mais de 196 mil votos, após ser derrotada nas eleições para vereadora em 2004 em São Gonçalo e figurar como pré-candidata do MDB para a prefeitura em 2016.

Quando eleita, Flordelis chegou a encontrar Bolsonaro e disse que com a eleição dele o “Brasil voltou a acreditar, voltou a ter esperança”. A pastora também já teve encontros reservados com Michelle Bolsonaro antes do assassinato.

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