Genitor da chefe do executivo portoriquense, que é ex-prefeito do município, está com o título de eleitor suspenso por condenação na justiça

Candidata à reeleição, a prefeita de Porto Rico do Maranhão, Tatyana Mendes (PCdoB), vem realizando várias agendas de campanha em que pede o voto dos portoriquenses para renovar o mandato por mais quatro anos.

Apesar do esforço, ela vem sendo ignorada pelos eleitores de sua própria terra. O que ninguém sabia é que Tatyana escreveria seu nome nas páginas da história da política municipal e – por que não dizer? – da Justiça Eleitoral como sendo a primeira prefeita que busca reeleição sem o voto do próprio pai.

Isso mesmo! Nem o genitor dela vai votar na filha! Uma estranhíssima situação, mas perfeitamente explicável na seara jurídica. É que o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que o ex-prefeito Celson César do Nascimento Mendes – o César Mendes, pai da prefeita Tatyana Mendes, nas eleições deste ano, está com o título de eleitor suspenso.

A consulta foi feita pela reportagem na manhã de hoje, a onze dias das eleições municipais. O motivo da suspensão não é informado no site. No entanto, segundo apurado, a condenação pela justiça estadual, pode ter ocasionado a cassação dos direitos políticos de César Mendes, já que conforme a legislação pátria vigente, a perda da cidadania, ou seja, o direito de votar e ser votado, é um dos efeitos da sentença condenatória.

A suspensão traz várias consequências na vida política do ex-gestor impedindo até mesmo de votar na própria filha que tenta renovar o mandato de prefeita na cidade que um dia já administrou.

Ora, se Tatyana Mendes não terá nem o voto do pai ‘ficha-suja’ nessas eleições, como é que ela vai ter coragem de pedir voto do eleitorado portoriquense?

“FILHA DE PEIXE, PEIXINHO É”
No último final de semana, o blog mostrou que Tatyana pagou quase duas vezes mais caro por testes de coronavírus em Porto Rico do Maranhão. Curioso que a empresa contrata é a mesma cujo proprietário já foi condenado pela Justiça Federal por comprar soro roubado do SUS .

Além disso, apresentamos alguns indícios de fracionamento indevido de despesas na contratação firmada pela gestão municipal. Nesse período de pandemia, foi realizado quase R$ 1 milhão em compras visando o enfrentamento da covid-19.

Pensa que acabou? Não! Nos próximos dias, a reportagem vai trazer detalhes de uma suposta obra fantasma envolvendo a construção de um cais naquela cidade. O escândalo pode fazer a gestora seguir os mesmos passos do pai: ser condenada e ter seus direitos políticos suspensos.

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