Marcos Jair Ebeling, pastor da Igreja Luterana, afirma que “a liberdade religiosa não está cerceada por conta da não realização de cultos presenciais”; pastora Lusmarina Garcia diz que decisão de Nunes Marques “é uma adesão à política de aniquilamento”

Chegando a quase 4 mil mortes em decorrência da Covid-19 por dia e com mais 332.700 vidas perdidas desde o início da pandemia, o Brasil atravessa seu momento mais agudo da crise sanitária. É neste cenário macabro que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) indicado por Jair Bolsonaro, Nunes Marques, atendeu a uma associação de juristas evangélicos e liberou a realização de missas e cultos religiosos presenciais, eventos que geram aglomerações e que vão contra todos protocolos e recomendações de especialistas para cessar a transmissão do vírus.

A liberação determinada de forma monocrática por Nunes Marques passará ainda por uma análise do plenário do STF após divergência do ministro Gilmar Mendes, que analisou uma outra ação e proibiu a realização das cerimônias coletivas.

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