Para o deputado estadual, governador deveria dar exemplos de solidariedade e não de maldade. “Aproveitam para diminuir os outros. Até se for o caso, mandar prender”, destacou.

O deputado Hélio Soares (PL) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão plenária desta terça-feira (19), para fazer um contundente discurso sobre o posicionamento do seu partido em deixar a base do governador Flávio Dino (PSB).

Aparentemente emocionado, Soares discursou com tom de desabafo e disse que era contra qualquer tipo de massacre. Na tribuna, de forma indireta, o parlamentar questionou a Operação Maranhão Nostrum que teve como alvo o deputado federal Josimar (PL), mas acabou constrangendo a deputada Detinha, que não era alvo das investigações.

“Discordar, é salutar. Discordar é exercer o direito da liberdade, é fazer com que você seja ouvido e não ser massacrado. Sou contra qualquer tipo de massacre, principalmente quando você não está lá para se defender. Refiro-me ao povo que está precisando de defesa, não defesas como esta, eu acho que todo mundo é consciente, sabe o seu dever cívico e seu dever moral, não devemos nunca prejulgar ou antecipar julgamentos, para isso foi criada a justiça, para que seja feita na sua essência verdadeiramente dita, o seu papel de julgar A ou B, prender ou soltar”, frisou.

Em seu discurso, Hélio Soares afirmou ainda que todos são livres para fazer aquilo que sente. Além disso, deputado destacou ainda que a democracia não permite mais subserviência.

“Somos livres para fazer aquilo que nós sentimos. E a política nos permite isso e esse momento que nós atravessamos que cada vez mais da consolidação democrática brasileira não nos permite mais subserviência, permite, sim, que nós coloquemos nossa intenção, o nosso sentimento e cumprimos, tentamos cumprir aquilo que se faz nos palanques, que é zelar, proteger, brigar, fazer tudo aquilo, a renovação da esperança desse povo cada vez mais necessitado”, disse.

Em seguida, o deputado disse que como se não bastasse tudo isso, a humanidade ainda é acometida pela pandemia em nível mundial e, em vez dos gestores se unirem para amenizar a situação do povo brasileiro e do povo maranhense, governador fica brigando aí politicamente com presidente, presidente brigando com governador.

“Se não bastasse tudo isso, ainda somos cometidos pela pandemia em nível mundial e nós, em vez de nos unirmos para que possamos amenizar a situação do povo brasileiro e do povo maranhense, ficam brigando aí politicamente, é governador brigando com presidente, presidente brigando com governador”, complementou.

Ao concluir seu pronunciamento, o líder do PL na Assembleia afirmou que o momento bélico que o país vive acaba semeando a insegurança para os eleitores. Ele também afirmou que o governador maranhense deveria dar exemplos de solidariedade e não de maldade.

“Em vez de nos unirmos para que possamos amenizar a situação do povo brasileiro e do povo maranhense, ficam brigando aí politicamente, é governador brigando com presidente, presidente brigando com governador. E isso semeia a insegurança para os nossos eleitores. Nós temos que dar exemplos, exemplos de solidariedade, não de maldade, não daqueles que aproveitam a oportunidade para diminuir os outros. Até se for o caso, até mandar prender”, concluiu.

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