Por Joaquim Haickel

Soube que o governador Carlos Brandão foi criticado por alguns escroques desocupados, por escrever um texto em suas redes sociais onde disse que se casar, ter filhos e estar com a família são coisas únicas, mas que honrar a distinção de governar o Maranhão, estado que ele ama e do qual se orgulha é insuperável. Depois agradece ao povo por tê-lo ajudado a chegar aonde se encontra.

Criticar alguém, ainda mais um político, por dizer que a sagrada importância da família, em seu patamar automaticamente insuperável é comparada ao fato de poder governar o estado e o povo que ama, é o cúmulo da safadeza.

Esse tipo de coisa, muito comum nos dias de hoje, quando cada um que fala uma bobagem, ou propaga uma infâmia, pode ser ouvido ou lido por milhares de pessoas através das redes sociais, me faz lembrar a fábula do velho, o menino e o burro, que é bem conhecida de todos.

Nessa fábula, cada pessoa que passa pelos personagens, dá uma opinião sobre como eles deveriam se comportar, sob o ponto de vista do opinante. É o que acontece no mundo de hoje, só que da forma mais canalha que pode haver, pois se criam narrativas no sentido de mudar a verdade dos fatos.

Não vou discordar do fato de Brandão ter usado as palavras de forma pouco cuidadosa, mas discordo peremptoriamente que ele tenha desvalorizado sua família em detrimento do poder, até porque em momento algum ele falou do poder que emana do cargo de governador, mas do privilégio e da honra de dirigir os destinos do Estado que ama, e do qual se orgulha.

Quem conhece Brandão sabe de sua total devoção a sua família e aos seus amigos, e dizer o contrário é um acinte. Não se assustem quando logo mais ele começar a ser criticado por privilegiar a família em detrimento do Estado e do povo.

Canalhice é a coisa mais repugnante que pode haver na política, coisa que se iguala à hipocrisia e ambas deveriam ser rechaçadas por todos.

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