Cláudio trabalha em uma oficina de veículos em Catalão e chegou em Brasília de madrugada para participar de invasão no Palácio do Planalto

O funcionário de uma oficina de veículos em Catalão (GO), Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, foi preso nesta segunda-feira (23/1), em Uberlândia (MG). A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF). O mecânico é investigado sob suspeita de ter quebrado um relógio histórico no Palácio do Planalto nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lesa Pátria. O preso será interrogado na delegacia de Polícia Federal do município mineiro e passará por audiência de custódia virtual. Depois, será encaminhado ao sistema prisional da cidade.

O homem foi visto pela última vez circulando pela cidade de Catalão, no sudoeste de Goiás, onde trabalhava. O vândalo chegou em Brasília na madrugada do dia 8 de janeiro e estacionou o veículo no Eixo Monumental. Ele deixou o local por volta das 20h do mesmo dia e chegou em Catalão na madrugada do dia 9/1.

Antecedentes

O suspeito foi autuado em flagrante no ano de 2014 por receptação, que é o ato de receber algo que seja produto do crime. Já em 2017, ele foi autuado em flagrante durante uma abordagem eventual, por estar portando uma pequena quantidade de maconha, segundo o delegado de Catalão, Jean Carlos Arruda. Os dois casos já foram arquivados pelo Tribunal de Justiça.

Relógio histórico
O relógio de pêndulo do século 17 foi um presente da Corte Francesa para dom João VI. Martinot era o relojoeiro de Luís XIV. Existem apenas dois relógios deste autor. O outro está exposto no Palácio de Versailles, mas possui a metade do tamanho da peça que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor do item é considerado fora do padrão.

Imagens divulgadas pelo Fantástico no dia 15 de janeiro mostram o momento em que Cláudio destrói o relógio e em seguida tenta destruir uma câmera de monitoramento, dando golpes com um extintor de incêndio. Duas ligações anônimas para a polícia auxiliaram na identificação de Cláudio.

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