Defensores da tese de que os vazamentos do The Intercept Brasil são fruto de ataque hacker, nenhum dos procuradores do MPF entregou o celular até o momento para perícia da Polícia Federal

O jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, comentou na manhã desta quinta-feira (4), a recusa de procuradores da Lava Jato em entregarem seus aparelhos celulares para perícia da Polícia Federal, que fez o pedido há cerca de um mês.

“A questão tb permanece: como o Moro e os LJ promotores têm o direito de destruir todos os dados em seus telefones relacionados seu trabalho oficial e a *casos judiciais pendentes* sem salvar os dados fora de seus telefones? Nos países democráticos, isso é obstrução da justiça (SIC)”, tuitou Glenn, compartilhando notícia que diz que nenhum procurador entregou o celular para perícia da PF.

Glenn Greenwald@ggreenwald

A questão tb permanece: como o Moro e os LJ promotores têm o direito de destruir todos os dados em seus telefones relacionados seu trabalho oficial e a *casos judiciais pendentes* sem salvar os dados fora de seus telefones? Nos países democráticos, isso é obstrução da justiça. https://twitter.com/laurojardim/status/1146344075651624960 …Lauro Jardim@laurojardimVaza-Jato: Nenhum procurador entregou ser celular para perícia da PF. https://glo.bo/328dWNO 1.96508:35 – 4 de jul de 2019Informações e privacidade no Twitter Ads631 pessoas estão falando sobre isso

Dallagnol
Defensores da tese de que os vazamentos do The Intercept Brasil são fruto de ataque hacker, nenhum dos procuradores do MPF entregou o celular até o momento para perícia da Polícia Federal. Deltan Dallagnol, líder da força-tarefa da Lava Jato, está entre os que declinaram da solicitação.Veja também:  Sem licitação, Itamaraty contrata empresa para organizar concurso para formação de diplomatas

A força-tarefa da Lava Jato, em notas divulgadas, condenou um suposto ataque hacker em massa sofrido pelos integrantes, mas não permite apuração das denúncias.

O ex-juiz federal Sérgio Moro disponibilizou seu aparelho, mas afirmou que o aplicativo Telegram não estava mais baixado nesse celular. Nesta terça-feira (2), Moro foi confrontado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) para que liberasse o sigilo do Telegram para uma verificação da autenticidade das mensagens, mas o atual ministro da Justiça não aceitou.

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