Segundo o órgão fiscalizador, a mudança de padrão no rateio para as emissoras como o SBT de Sílvio Santos e a Record de Edir Macedo, e prejudica a Globo, tida como inimiga pelo presidente

Uma auditoria realizada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu que o governo Jair Bolsonaro não apresentou critérios técnicos para justificar a distribuição de verbas publicitárias para as TVs abertas.

Segundo o órgão fiscalizador, a mudança de padrão no rateio para as emissoras favorece as que são aliadas do presidente, como o SBT de Sílvio Santos e a Record de Edir Macedo, e prejudica a Globo, tida como inimiga por Bolsonaro.

No primeiro ano de governo de Bolsonaro, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), diminuiu a verba da Globo para 16% – era de 39% em 2018. Por sua parte, a Record teve um salto em sua participação, de 31% para 43%, enquanto o SBT passou de 30% para 41%.

O informe sobre o caso, preparado pelo ministro relator Vital do Rêgo, também aponta que a campanha da reforma da Previdência, a mais cara do governo em 2019, foi a principal responsável pelo desequilíbrio no rateio das verbas.

Outro fator destacável é o fato de que as principais mudanças ocorreram aos Fabio Wajngarten assumir a Secom, em abril de 2019. Ainda não há uma data marcada para que a corte analise o informe.

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