Iniciei minha vida como servidor público aos 19 anos de idade, como assessor parlamentar na Câmara Municipal de São Luís, e desde então tenho o sonho de trabalhar por nossa gente e fortalecer a autonomia dos vereadores.

Ultimamente, tenho sido muito questionado sobre a Presidência da Casa, e meu nome é um dos que irá concorrer na próxima eleição. As coisas estão acontecendo naturalmente, como manda o parlamento e a minha própria atuação. O que faço é o que eu já fazia e independe da Presidência. Tenho feito um trabalho aguerrido, mas que precisa avançar em razão da demanda, pois sei que há inúmeros precisando de muita assistência. E nada pode me respaldar mais do que um trabalho honesto, responsável e compromissado com as pessoas.

Além disso, obviamente, alianças são importantes, e tenho algumas, como a do governador Flávio Dino, do presidente do meu partido, o deputado federal Márcio Jerry; e até mesmo de vereadores da base do prefeito Eduardo Braide.

Sobre esse assunto, falei em entrevista à rádio Mirante AM. O que nos trouxe até aqui é o fato de sabermos nos colocar no lugar do outro, ter empatia com os colegas parlamentares, boa comunicação, e é esse sentimento que tenho plantando desde que assumi como suplente na última legislatura.

Na eleição de 2020, sai da suplência para um dos vereadores mais votados de São Luís, apresentando projetos de lei, que foram aprovados, como a regularização do Uber e o livre acesso de educadores físicos e de personal trainers às academias.

Além disso, estive nas comunidades com ações de saúde, esporte, lazer, buscando atender as pessoas e suas mais variadas necessidades.

Hoje, tenho colhido o apoio de muitos colegas ao projeto da Presidência, que será um mandato participativo, com base no Coletivo Nós (PT), que é o primeiro mandato compartilhado da história do Legislativo municipal do Maranhão (2021-2024).

Composto por mulheres e homens da periferia e área rural da capital maranhense e unidos pela diversidade de gêneros, raças, classes sociais e credos, a ainda desconhecida forma de mandato é representada na Câmara de São Luís por seis covereadores: Delmar Matias, Eni Ribeiro, Eunice Chê, Flávia Almeida, Jhonatan Soares e Raimunda Oliveira, que atuam com maestria e respeito à coisa pública. Tudo alinhado e muito bem organizado para representar o povo.

E é dessa forma que penso o mandato que quero comandar. Um mandato em união com quem segue e acredita que é possível dar mais visibilidade e força à Câmara. Não faço parte da base aliada do prefeito, mas não tenho interesse em tumultuar e fazer oposição pelo simples fato de ser opositor. Quero debate, atenção à Casa, respeito e governabilidade aos meus colegas vereadores.

Eu tenho 35 anos e mais futuro do que passado na vida pública. E quero fazer a boa política, tanto para a minha categoria como para os ludovicenses. Isso tudo porque estamos dentro das comunidades, moramos nelas e sabemos realmente o que as pessoas precisam. Mas é necessário que tenhamos voz, condições de atender esse povo que clama por direitos.

Posso mencionar o trabalho dos vereadores Beto Castro, Edson Gaguinho, Fátima Araújo, Marquinhos e tantos outros, que vão além de fiscalizar e legislar, pois exercem a função de miniprefeitos nos bairros em que estão inseridos. Alguns têm institutos e projetos para garantir até mesmo atendimentos de saúde aos que mais precisam e não conseguem marcar uma simples consulta.

E é dessa forma que temos atuado, mas tanto trabalho precisa atender mais gente e chegar à população. Basta de as pessoas acharem que vereador não trabalha, sendo que muitas vezes estamos tirando do bolso para atender tantas demandas.

O Poder Legislativo não deve somente reproduzir, tanto quanto possível, a diversidade de interesses, valores e ideologias existentes na sociedade, mas, sim, representá-lo, com uma atuação contundente para a transformação e solução das celeumas que tanto afligem a sociedade.

Paulo Victor
Vereador de São Luís

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