Os baixos índices de desemprego indicam a vitória do socialista António Costa nas eleições legislativas. O Bloco de Esquerda é considerado o parceiro preferido pela maioria para uma coligação

De acordo com informações do governo português, pela primeira vez, em mais de 27 anos, o número de desempregados inscritos nos serviços de emprego do país, em junho de 2019, desceu para as 298,2 mil.

O ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social afirma que índices mais baixos só foram atingidos em dezembro de 1991, quando foram registados 296,6 mil desempregados inscritos”.

Os índices indicam a vitória do socialista António Costa nas eleições legislativas, mas sem maioria absoluta. De acordo com as pesquisas, a melhor solução é avançar para uma coligação de Governo e não para um acordo parlamentar. O Bloco de Esquerda é considerado o parceiro preferido pela maioria.

De acordo com a sondagem, 75% dos portugueses dizem que Costa vai ganhar sem maioria absoluta, sendo que 46% apoiam uma coligação (52% no caso dos eleitores socialistas) e apenas 17% um acordo parlamentar. Quanto ao Bloco de Esquerda, 62% consideram que este é o melhor parceiro para uma coligação.

Os mais entusiastas de uma coligação de Governo são os eleitores bloquistas (76%). Mas essa solução também é maioritária entre os eleitores da CDU (53%) e do PS (52%). Mesmo entre os que votam no PSD e CDS, esta é a solução escolhida por 37% dos inquiridos.

O Partido Socialista está agora no limite de uma maioria absoluta (43,2%), conforme revelou a primeira parte da sondagem, publicada pelo Jornal de Notícias na passada segunda-feira. É o dobro dos votos do PSD, com 21,6%.

Já o Bloco de Esquerda alcançaria 9,2% dos votos, seguido pela CDU com 6,8%, CDS-PP com 6%, PAN com 3,6% e a Aliança com 1,2%, segundo a sondagem. Este estudo aponta para 23,5% de indecisos e para 7,6% de brancos, nulos e outros.

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