No percurso da autotransformação, cada escolha molda o caminho que percorremos. Nos últimos dias, decidi adotar mudanças significativas em minha vida, priorizando uma alimentação mais saudável e o retorno às atividades esportivas e à academia.

Ao refletir sobre essas mudanças, percebo que muitas vezes reclamamos do calor, mas esquecemos de apreciar o sol ao abrir a janela. Urgimos a presença de feriados, mas desvalorizamos o momento se nada de excepcional acontece. Mentimos para nós mesmos para evitar julgamentos, mas categorizamos as mentiras alheias como imperdoáveis.

A repulsa por rotinas alimentares, a crítica à educação pública, as reclamações sobre a falta de policiais nas ruas – essas são manifestações do nosso desejo constante de mais, sem uma verdadeira reflexão sobre merecimento.

No entanto, mudar o mundo começa com a mudança de nossos próprios hábitos. Precisamos olhar além das críticas nas redes sociais, além das reclamações sobre o sistema, e olhar nos olhos das pessoas ao nosso redor. Devemos abandonar pré-julgamentos e adotar a gentileza como uma prática diária.

O despertar para uma vida mais plena envolve ações simples, como trocar um capítulo de novela por um livro, dar um simples “olá” a alguém interessante e perdoar os erros alheios. Devemos aprender a receber o amor do mundo e, ao mesmo tempo, ser capazes de perdoar por excesso dele.

A verdadeira transformação não ocorre apenas em grandes feitos, mas nas escolhas diárias que fazemos. Ao mudarmos nossos hábitos, estamos semeando as bases para um mundo mais gentil e compassivo. Portanto, que nossas mudanças pessoais se tornem inspiração para mudanças mais amplas, pois, afinal, mudar o mundo começa por nós mesmos.

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