Mais um caso de “furada de fila” na vacinação do Covid 19 foi registrado em nosso estado. Desta vez, um indígena deixou de receber a primeira dose da vacina, tudo porque uma burocrata que deveria fazer apenas serviços administrativos e não configura como linha de frente no combate ao vírus resolveu tomar a vacina antes de todo mundo.

Segundo protocolo e orientações do ministério da saúde, o primeiro lote da vacina CORONAVAC, foi destinado aos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento do COVID e povos indígenas aldeados.

No entanto, na saúde indígena do Maranhão a falta de compromisso e ética começou justamente por quem deveria da maior exemplo de organização e transparência no processo.

A chefe da Divisão de Atenção a Saúde Indígena, Sra Mirleanes Monteiro Guimarães, conhecedora dos protocolos se deslocou de São Luís e tomou a vacina destinada a população indígena no município de Grajaú.

A atitude partiu justamente de quem se esperava que tivesse rigor na execução do processo.

Ressalta-se que a mesma não é profissional de saúde de formação, embora tenha uma portaria que a nomeie com chefa de um setor. No entanto, a profissional exerce atividade administrativa de gestão do processo de trabalho, não fazendo parte de nenhum grupo prioritário naquele momento.

Portanto, solicitamos aos órgãos competentes investigação e um posicionamento da instituição quanto ao lamentável fato.

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